A fibromialgia
É estranho sentar-me para escrever sobre fibromialgia.
Sobre mim.
Afinal, há muito tempo, escrevo apenas a respeito do que pesquiso, estudo leio.
Há muito que não falo do que sinto e como sinto.
O fato é que sou controladora, perfeccionista, impaciente e ansiosa.
Talvez um leitor despercebido e que não me conheça pense que só tenho defeitos.
Talvez.
Mas o fato é também que tais características, sejam defeitos ou qualidades, me trazem sequelas... sequelas que meu corpo sente.
Há alguns anos fui diagnosticada com fibromialgia, mas há muitos mais eu sinto seus sintomas.
Não me sinto infeliz ou mesmo triste por ser portadora dessa síndrome que, devido a uma disfunção no sistema nervoso central, intensifica os sinais dolorosos em meu corpo.
Sinto-me capaz.
Sei que sou capaz.
Capaz de realizar muitas coisas...
Estudar, trabalhar.
No entanto, muitas atividades, incluindo estudar e trabalhar, têm sido realizadas de maneira diferente, menos "perfeita", com mais lentidão.
Porque os sintomas me deixam mais lenta, devido às dores, ao cansaço, à exaustão, à ansiedade.
Às vezes, penso que não darei conta, porém sei que darei... de repente, não como eu penso que deveria, mas darei.
E isso é algo que preciso aprender, aliás, tenho aprendido diariamente: nem sempre os dias são bons, ou as noites, mas sempre podem ensinar alguma coisa.
Ensinar que é preciso ouvir o próprio corpo, que existem coisas que não somos capazes de controlar e tudo bem isso.
Para mim parece complicado ainda não ser capaz de dominar todas as situações para que tudo saia como acho que deve sair.
Ainda me cobro por não conseguir cumprir todos os compromissos: textos, publicações, eventos, passeios, conversas...
Porque em algumas ocasiões, o simples fato de me arrumar para sair me faz cansar!
E ali perco a vontade de ir... e indo não me divirto como poderia devido à fadiga, ao mal estar.
Tenho aprendido que nem sempre será possível, mas nem sempre será possível a qualquer um e não só a mim.
Com o tempo eu vou aprendendo que não é fácil conviver com a fibromialgia, com os olhares, as desconfianças das pessoas ou sua incompreensão.
Não é fácil conviver comigo mesma, com minha autocobrança.
Mas é possível. Basta continuar aprendendo...
Sobre mim.
Afinal, há muito tempo, escrevo apenas a respeito do que pesquiso, estudo leio.
Há muito que não falo do que sinto e como sinto.
O fato é que sou controladora, perfeccionista, impaciente e ansiosa.
Talvez um leitor despercebido e que não me conheça pense que só tenho defeitos.
Talvez.
Mas o fato é também que tais características, sejam defeitos ou qualidades, me trazem sequelas... sequelas que meu corpo sente.
Há alguns anos fui diagnosticada com fibromialgia, mas há muitos mais eu sinto seus sintomas.
Não me sinto infeliz ou mesmo triste por ser portadora dessa síndrome que, devido a uma disfunção no sistema nervoso central, intensifica os sinais dolorosos em meu corpo.
Sinto-me capaz.
Sei que sou capaz.
Capaz de realizar muitas coisas...
Estudar, trabalhar.
No entanto, muitas atividades, incluindo estudar e trabalhar, têm sido realizadas de maneira diferente, menos "perfeita", com mais lentidão.
Porque os sintomas me deixam mais lenta, devido às dores, ao cansaço, à exaustão, à ansiedade.
Às vezes, penso que não darei conta, porém sei que darei... de repente, não como eu penso que deveria, mas darei.
E isso é algo que preciso aprender, aliás, tenho aprendido diariamente: nem sempre os dias são bons, ou as noites, mas sempre podem ensinar alguma coisa.
Ensinar que é preciso ouvir o próprio corpo, que existem coisas que não somos capazes de controlar e tudo bem isso.
Para mim parece complicado ainda não ser capaz de dominar todas as situações para que tudo saia como acho que deve sair.
Ainda me cobro por não conseguir cumprir todos os compromissos: textos, publicações, eventos, passeios, conversas...
Porque em algumas ocasiões, o simples fato de me arrumar para sair me faz cansar!
E ali perco a vontade de ir... e indo não me divirto como poderia devido à fadiga, ao mal estar.
Tenho aprendido que nem sempre será possível, mas nem sempre será possível a qualquer um e não só a mim.
Com o tempo eu vou aprendendo que não é fácil conviver com a fibromialgia, com os olhares, as desconfianças das pessoas ou sua incompreensão.
Não é fácil conviver comigo mesma, com minha autocobrança.
Mas é possível. Basta continuar aprendendo...
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