Às vezes, no silêncio da noite...
às vezes no silêncio da noite,
eu fico imaginando nós dois...
eu fico aqui sonhando acordada,
juntando... o antes, o agora e o depois...
por que você me deixa tão solta?
por que você não cola em mim?
estou me sentindo muito sozinha...
não sou, nem quero ser sua dona
é que um carinho, às vezes, cai bem...
eu tenho os meus desejos e planos
secretos... só abro para você e mais ninguém
por que você me esquece e some?
e se eu me interessar por alguém?
e se ele, de repente, me ganha?
quando a gente gosta, é claro que a gente cuida!....
Não, não é por causa desta linda e triste música do Caetano que nomeei este post de "Às vezes, no silêncio da noite...". Muito embora, este trecho aí da letra seja bem o que senti há pouco tempo... Mas, isto fica para uma outra discussão teórica e prática de desilusões amorosas...
Quando começo com "Às vezes, no silêncio da noite" quero dizer que, às vezes, enquanto a noite silencia meu coração dilacerado grita! Alguém pode até me achar meio exagerada ao dizer que me coração dilacerado grita... pois confirmo e repito: o coração ficou dilacerado sim! Rasgado em pedaços, sim! Despedaçado com violência, sim! Muito aflito, sim! Torturado e mortificado, sim! Ferido... Desacreditado... é, para falar a verdade, talvez, dilacerado seja até um eufemismo para como meu coração ficou no silêncio de uma noite dessas da vida... E confirmo outra coisa, ele gritava! Chorava! Esperneava! Não por pirraça... mas de dor mesmo!
Mas é incrível, todo mundo que percebeu isso, ficou sabendo deste episódio de novela mexicana: um coração dilacerado gritando de dor por um amor que se foi (se é que algum dia ele realmente veio), na tentativa de me consolar ou amenizar a dor sempre diz algo como: "vai passar", "não esquenta, isso passa"... Putz, que raiva ouvir isso. É claro que vai passar, não tenho dúvidas! Mas eu tenho o direito de chorar e me ausentar de mim mesma, não tenho? É também sei que para os amigos, a ideia não é me aborrecer, mas ajudar... e venhamos e convenhamos, decididamente, vem o tempo e cura o que tem que curar MESMO!
Foi assim com um monte de gente, inclusive com muitos dos que me disseram isso, já foi assim comigo outras vezes e está sendo assim de novo...
É, como me disse meu amado e amigo Pe Eri um dia desses: "só a justa medida do tempo é capaz de revelar a justa medida das coisas"... e aos poucos elas se revelam para mim com a permissão do nosso senhor tão bonito... o tempo!
Quero dizer com isso que a dor vem, no silêncio da noite e faz um estardalhaço!, mas com os minutos, as horas, os dias que se passam, vão sendo amenizados pelo carinho de outras pessoas... pelo meu amor próprio...
Não sei bem o motivo de escrever tudo isso ou se, por acaso, este texto acabou com um sentido, não sei se quer se ele tem introdução, desenvolvimento e fim, mas sei que tudo o que senti no silêncio de uma noite tem servido, apesar das lágrimas que rolaram, ou justamente por causa delas, uma Kenia diferente... talvez melhor... talvez pior, mas certamente não mais a mesma.
No silêncio da noite, com os gritos do meu coração, aprendi pequenas coisas... entre elas que o amor é assim mesmo: requer empenho (como diria o Pe Fábio de Melo), e eu me empenhei! Muito!!! Talvez mais do que deveria, mas do tanto que achei que devia... e que apesar de amor ter duas facetas, uma que faz sorrir sem motivo e a outra que corta como faca afiada, não vou deixar de tentar... Porque uma hora, eu não amo sozinha...
Acredito, ainda com um pouquinho de dor, é verdade, mas até a dor, serve para me dizer que estou viva!!!, que amar requer vontade e eu tenho vontade de amar ainda... e muito! E mais que isso de ser amada também.. assim, o amor seria completo: duas metades... duas pessoas que querendo amar, sim, porque o amor requer empenho e vontade, sejamos felizes... e aproveitemos o silêncio de outra noite para sorrir com os olhos... para sonhar... para curtir o amor instalado nos nossos corações...
É, os silêncios das noites são múltiplos... o meu último silêncio vivido e dolorido foi a uma semana do meu aniversário, comigo sozinha em casa, até a madrugada quando recebi o silêncio do coração de meu pai e minha mãe que vieram ficar comigo... (ah, como o silêncio do amor dos pais da gente aquece! e protege...)...
Mas tenho fé e certeza que os próximos silêncios da noite serão encantadores, reveladores de amor... de todo amor que AINDA tenho dentro de mim... esperando alguém que o queira... NÃO, NÃO... que o queira não... que o queira sim, mas que também o CONQUISTE....
Ai, ai... sei que serei muito feliz ainda... às vezes, no silêncio da noite...
KA²
eu fico imaginando nós dois...
eu fico aqui sonhando acordada,
juntando... o antes, o agora e o depois...
por que você me deixa tão solta?
por que você não cola em mim?
estou me sentindo muito sozinha...
não sou, nem quero ser sua dona
é que um carinho, às vezes, cai bem...
eu tenho os meus desejos e planos
secretos... só abro para você e mais ninguém
por que você me esquece e some?
e se eu me interessar por alguém?
e se ele, de repente, me ganha?
quando a gente gosta, é claro que a gente cuida!....
Não, não é por causa desta linda e triste música do Caetano que nomeei este post de "Às vezes, no silêncio da noite...". Muito embora, este trecho aí da letra seja bem o que senti há pouco tempo... Mas, isto fica para uma outra discussão teórica e prática de desilusões amorosas...
Quando começo com "Às vezes, no silêncio da noite" quero dizer que, às vezes, enquanto a noite silencia meu coração dilacerado grita! Alguém pode até me achar meio exagerada ao dizer que me coração dilacerado grita... pois confirmo e repito: o coração ficou dilacerado sim! Rasgado em pedaços, sim! Despedaçado com violência, sim! Muito aflito, sim! Torturado e mortificado, sim! Ferido... Desacreditado... é, para falar a verdade, talvez, dilacerado seja até um eufemismo para como meu coração ficou no silêncio de uma noite dessas da vida... E confirmo outra coisa, ele gritava! Chorava! Esperneava! Não por pirraça... mas de dor mesmo!
Mas é incrível, todo mundo que percebeu isso, ficou sabendo deste episódio de novela mexicana: um coração dilacerado gritando de dor por um amor que se foi (se é que algum dia ele realmente veio), na tentativa de me consolar ou amenizar a dor sempre diz algo como: "vai passar", "não esquenta, isso passa"... Putz, que raiva ouvir isso. É claro que vai passar, não tenho dúvidas! Mas eu tenho o direito de chorar e me ausentar de mim mesma, não tenho? É também sei que para os amigos, a ideia não é me aborrecer, mas ajudar... e venhamos e convenhamos, decididamente, vem o tempo e cura o que tem que curar MESMO!
Foi assim com um monte de gente, inclusive com muitos dos que me disseram isso, já foi assim comigo outras vezes e está sendo assim de novo...
É, como me disse meu amado e amigo Pe Eri um dia desses: "só a justa medida do tempo é capaz de revelar a justa medida das coisas"... e aos poucos elas se revelam para mim com a permissão do nosso senhor tão bonito... o tempo!
Quero dizer com isso que a dor vem, no silêncio da noite e faz um estardalhaço!, mas com os minutos, as horas, os dias que se passam, vão sendo amenizados pelo carinho de outras pessoas... pelo meu amor próprio...
Não sei bem o motivo de escrever tudo isso ou se, por acaso, este texto acabou com um sentido, não sei se quer se ele tem introdução, desenvolvimento e fim, mas sei que tudo o que senti no silêncio de uma noite tem servido, apesar das lágrimas que rolaram, ou justamente por causa delas, uma Kenia diferente... talvez melhor... talvez pior, mas certamente não mais a mesma.
No silêncio da noite, com os gritos do meu coração, aprendi pequenas coisas... entre elas que o amor é assim mesmo: requer empenho (como diria o Pe Fábio de Melo), e eu me empenhei! Muito!!! Talvez mais do que deveria, mas do tanto que achei que devia... e que apesar de amor ter duas facetas, uma que faz sorrir sem motivo e a outra que corta como faca afiada, não vou deixar de tentar... Porque uma hora, eu não amo sozinha...
Acredito, ainda com um pouquinho de dor, é verdade, mas até a dor, serve para me dizer que estou viva!!!, que amar requer vontade e eu tenho vontade de amar ainda... e muito! E mais que isso de ser amada também.. assim, o amor seria completo: duas metades... duas pessoas que querendo amar, sim, porque o amor requer empenho e vontade, sejamos felizes... e aproveitemos o silêncio de outra noite para sorrir com os olhos... para sonhar... para curtir o amor instalado nos nossos corações...
É, os silêncios das noites são múltiplos... o meu último silêncio vivido e dolorido foi a uma semana do meu aniversário, comigo sozinha em casa, até a madrugada quando recebi o silêncio do coração de meu pai e minha mãe que vieram ficar comigo... (ah, como o silêncio do amor dos pais da gente aquece! e protege...)...
Mas tenho fé e certeza que os próximos silêncios da noite serão encantadores, reveladores de amor... de todo amor que AINDA tenho dentro de mim... esperando alguém que o queira... NÃO, NÃO... que o queira não... que o queira sim, mas que também o CONQUISTE....
Ai, ai... sei que serei muito feliz ainda... às vezes, no silêncio da noite...
KA²
doi sim, é um saco escutar que vai passar, realmente o que gostariamos de escutar seria:"ele é um monstro, como fez isso com vc, vou mata-lo", mas no fundo é bem isso que todos os amigos disseram ou quizeram e vc como sempre deu mais colo que recebeu, mas realmente sabe que vai passar e vc vai rir de tudo isso um dia, comigo junto claro !!!
ResponderExcluirBeijos te gosto Amiga de montão
Mel